É sabido que, no âmbito da moda, as cores exercem papel fundamental: constroem
e fortalecem a imagem da roupa e podem ser ponto decisivo na decisão da compra.
Definir o desfile de Lino Villaventura, que encerrou a SPFW58, como moda arte é repisar nas mesmas teclas dos textos das edições passadas.
Mas este ano tem novidades. Além dos atemporais branco e preto, o estilista sugere, para o verão 2025 de sua grife homônima, um esfuziante festival de cores e uma lição de arrojo nas misturas inesperadas.
Ele lança mão de tonalidades que parecem impossíveis de se harmonizarem, mas que - eis a magia do mestre - acabam conferindo beleza e destaque aos looks.
Qualidade já reconhecida no estilo particular de Lino, o
trabalho de superfície está de volta na nova
coleção. Texturas impressionam e dão a ideia de que ele seleciona pedaços de tecidos, combina ou descombina, encaixando-os até obter efeitos esculturais.
Os lançamentos
para a temporada de calor incorporam
trabalhos de moulage (peças construídas minuciosamente sobre o corpo da modelo), patchwork, camadas
sobrepostas, dobraduras.
Tem mais: volumes nos quadris, pontas assimétricas, transparências nos
lugares certos, brilho, botões e bordados artesanais.
Fotos: marcelosoubhia-@agfotosite
Para fugir do repeteco que poderia acontecer quando se acumula 45 anos de lide na moda, Lino usou o náilon biodegradável no arremate de vestidos que se sobressaem pelo mix de tons atrevidos de verde, rosa, roxo e amarelo fluorescentes.
Mais informações: https://www.linovillaventura.store/
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