Recém-chegada ao Brasil, a grife Emmanuel Lejeune aposta em moda clássica (e atemporal), mas com o
diferencial de toques de modernidade e
ousadia. Inicialmente, a marca está disponível apenas pelo e-commerce. Responsável pelas criações, o estilista homônimo opta pela elegância discreta, a apresentando coleções arrojadas, mas sem vulgaridade.
“Com foco
no clássico comercial, mas com um toque de exuberância”. Assim Lejeune define a
mulher que veste as roupas que assina. Cada peça carrega um pouco da história de sua vida.
Filho de mãe
brasileira e pai belga, na infância ele morou por um ano em Brasília. Como os pais eram diplomatas, acostumou-se desde cedo a viajar por diversos países, acompanhando a rotina
famíliar. O contato com essa multiplicidade cultural e estética fecundou a paixão pela moda e a certeza de que ela é um
fenômeno relativo a um lugar e uma época.
Pesquisador inato
O currículo do
estilista registra uma longa jornada de
estudos: em 1997, fez as primeiras
experiências com cursos acadêmicos em moda, em Paris e Londres. Concluida a educação fundamental, instalou-se em Madri, onde cursou moda na
IADE Escuela de Diseño e pós-graduação no IED – Instituto Europeu di Design.
Ele considera a
educação acadêmica importante, mas não suficiente para o desenvolvimento de um estilista. Nos tempos livres da faculdade, procurava
ampliar seus conhecimentos, visitando exposições, acessando museus e
reforçando estudos particulares.
“O que vale é ser
curioso e se dedicar às pesquisas.
Recentemente, criei uma cápsula inspirada no The New Look Dior, com
especial atenção aos corseletes”, revela.
Mercado brasileiro
Desembarcando no mercado brasileiro, Lejeune
explica que sua intenção é facilitar a vida das clientes. “Crio peças
para que as consumidoras possam montar um guarda-roupa real, onde tudo se coordena.
Modelos mais conceituais e chamativos
vão para os desfiles de lançamento e imprensa”, informa.
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