Gloria Coelho veio de longe, lá de Pedra Azul, em Minas Gerais, rasgando
intrincados caminhos, e abrindo brecha para a
passagem das gerações de profissionais de moda que vieram depois. Nos idos de 1974, a estilista fundou a marca G. Hoje, comemorando 50 anos de atividade ininterrupta, ela é um dos nomes mais respeitados da moda
brasileira.
A arte sempre foi seu fio condutor, e o design
autoral seu lema. Por isso, nada mais adequado que a escolha da Galeria Nara Roesler
para apresentar sua coleção verão 2025, batizada de “Léxicos”, cujas roupas brilharam entre obras de artistas como Tomie Ohtake e Olafur Eliasson.
O evento, que abriu as celebrações
das cinco décadas da marca, apresentou o primeiro modelo (bebê), resultante da parceria
com a Peck Advogados, escritório
pioneiro em inovação digital, para
desenvolver roupas para robôs.
Dos
anos 60 a 2000
Reunindo arte, design e
tecnologia nas criações, a designer conta que gosta de inovações, mas sem que a
roupa perca a identidade da marca e o caráter
utilitário. Referências de um pot-purri da década de 1960
aos anos 2000 resultaram na coleção minimalista, que tem um olho voltado para o futurismo e outro para a funcionalidade e conforto.
Materiais preferenciais: tule, algodão, gabardine, cetim, crepe, viscose, sarja, paetês, metalizados, verniz, couro e o tech prene (quase um neoprene) que compõe funcionais modelos esportivos.
Predominância dos tons neutros, mas, às
vezes, essas bases são avivadas por toques de vermelho, marinho, prata, dourado e
rosa
Merecem destaque os tops em forma de tiras, conjuntos de alfaiataria com modelagem reta, transparências, roupas de tule com bordados circulares, tops lindos de crochê, calças de cós duplo, além dos vestidos de noite com algo de brilho e rico trabalho de texturas e bordados.
https://www.instagram.com/gloriacoelhobr/
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