O setor da floricultura
brasileira espera encerrar 2023 registrando um crescimento de 8%. A estimativa
é do Ibraflor – Instituto Brasileiro de Floricultura. Para o Natal, os
produtores já abasteceram o mercado com as plantas mais tradicionais, como
tuias para as árvores naturais e poinsétias e antúrios para a decoração.
As flores nas variantes do
vermelho continuam sendo as mais procuradas nesta época. Segundo William de Wit,
presidente da instituição, o resultado positivo deve-se, essencialmente,
aos investimentos em tecnologias e em
sustentabilidade em suas estufas. Já o setor da distribuição tem trabalhado
arduamente no equacionamento das questões de logística e pontos de venda, visando atender aos anseios
dos consumidores.
Wit destaca que, este ano, o Ibraflor, juntamente com a Embrapa, lançou o “Selo Azul” para certificar os produtores de flores e plantas ornamentais que fazem o uso responsável da água. Outro destaque do ano é o levantamento que ratificou a grande força da mão de obra feminina no setor da floricultura nacional. “O segmento apresenta uma média de quase 50% de empregabilidade feminina, chegando a 63%, dependendo da região”, informa o executivo.
A floricultura nacional está crescendo e melhorando gradativamente em
todos os segmentos que a envolvem. “Mas os desafios continuam. Precisamos da
união dos diversos elos para fomentar também o consumo, incentivando esse
hábito nos consumidores brasileiros. Isso é fundamental para que a evolução
aconteça de forma mais ágil e efetiva. Por isso, a permanente estruturação do
setor é, hoje, a nossa principal meta”, complementa William de Wit.
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