A Amar.te
Brand surgiu para preencher uma lacuna no mercado: o de roupas humanizadas, visando
atender à inclusão e à pluralidade de
corpos. As gordinhas e as baixinhas, por exemplo, são contempladas com peças de tendência e toques de glamour para seu tamanho exato.
Ana Carolina Andrade, advogada e fundadora da marca, pondera
que pessoas com deficiência sempre foram excluídas do convívio social e, consequentemente, do econômico. “Segundo o Censo
2010 do IBGE, aproximadamente 24% da população brasileira apresenta alguma deficiência, ou seja, quase um quarto da população
brasileira e do tamanho desta segmento”, analisa.
A empreendedora
abraçou com carinho esse universo de roupas, calçados e acessórios inclusivos após conversar
diretamente com seu público-alvo para
entender as suas necessidades pessoais. Acabou transformando uma realidade difícil em
energia para melhorar a própria vida e a de milhares de pessoas através do que chama de
“moda humanizada”. As etiquetas da marca são de silicone para minimizar o desconforto que mulheres com transtorno sensorial sentem quando usam a roupa.
“Quando a peça não é pensada e desenvolvida para atender à universalidade de corpos, torna-se um desafio na hora da compra e/ou na
hora do vestir/despir. Para uma
cadeirante, por exemplo, uma simples troca de roupa pode ser dificultosa e demorada, podendo levar até 2
horas”, observa.
A empresária destaca que as confecções que utilizam recursos de acessibilidade, em todas as etapas/processos dos produtos, oferecem autonomia aos consumidores e facilitam o cotidiano
das pessoas com redução de mobilidade ou dificuldade de coordenação motora. @amar.tebrand
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