Em 1927, numa carta a Freud,
Romain Rolland cunhou pela primeira vez o termo Sentimento Oceânico. Trata-se,
em resumo, do sentir-se eterno/infinito.
Baseada nessa ideia, Zeh
Henrique, responsável pelas criações da Soul Básico, desenvolveu a nova
coleção da marca, mentalizando que a nossa
essência é una e propondo que nos
reconheçamos no outro para engrandecer nossos horizontes e possibilidades. “A unidade (integração universal e, como consequência, a ideia de pertencimento) é a nossa maior
potência”, resume o estilista.
O desfile investe na renovação
do básico. Para tanto, nada melhor que peças avulsas, como bermudas e camisetas O início da apresentação destacou uma série de
camisas de linho, de formas amplas, com
recortes estratégicamente pensados. Detalhe: pontas soltas, muitas vezes com amarrações.
O branco segue como cor de
escolha nos conjuntos que unem calça/ camisa/ jaqueta. Os pretos também têm
espaço, compondo peças assimétricas, em tecidos mais encorpados, inclusive neoprene.
Por fim, foram apresentados os looks prateados e os jeans sem lavagem, com destaque para o uso de duas calças (a de cima com generosa amplitude) mostrando sobreposição de cinturas.
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