David Lee revela porque Aurora, a nova coleção da sua marca homônima, nasceu de um iluminar-se na principal fonte de vida: o sol. “Certa vez li que ‘tudo aquilo que nos é visível só é porque está iluminado’, e então eu também me iluminei. Aurora significa despertar todas as manhãs, clarear”, explica.
Ele lembra que cada dia que amanhece jamais é igual. Acompanhando essa interpretação dos ciclos, seu desfile da Casa de Criadores propõe, para a próxima temporada, múltiplas linguagens do corpo-arte.
Focando o céu repleto de laranjas, amarelos e vermelhos, ele firmou uma parceria calorosa com o artista Narcélio Grud, reconhecido pela intervenção em suas mais diversas expressões. Esse artista trabalhou pensando em expansão: “O fluxo natural é que as linguagens se incorporem, promovendo um hibridismo: nenhum dos dialetos se sobrepõe a outro: eles se fundem”, explica Grud.
Também projetando luz sobre o contorno, a alfaiataria - sempre presente nas coleções do designer - sugere uma silhueta utilitária para os looks masculinos.
Fotos: Marcelo Soubhia/ @agfotosite. |
Misterios do horizonte e referências radiais culminam em peças de sarja, combinando emborrachado e até um salpicado divertido de miçangas. Para completar o ciclo, o estilista envolve territórios como o crochê - assinatura tradicional em sua estética. “Assim, procuro valorizar o artesanato nordestino e o fazer manual autêntico brasileiro”, expõe. www.davidlee.com.br;
instagram: _lee_david
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