A estética motorcycle e o fetichismo compõem a essência da nova coleção Bold Ride, da
Bold Strap. A marca
queer celebra a diversidade e a sensualidade, rompendo os limites entre feminino e masculino.
Jaquetas, calças de couro, armaduras inspiradas no motociclismo, além de uso do harness (tiras de couro). O fetishcore que se apóía no couro, látex e flerta com a estética sadomasoquista usa
pouca roupa, mas reforça o estilo.
O desfile da marca, apresentado pela primeira vez no
formato físico na SPFW, adota matérias-primas
sensuais como o couro, plumas, tule e
lurex. Destaque para os detalhes de amarrações, inspiradas na volúpia do bondage, prática de BDSM, modismo
este reforçado por luvas de látex. Tudo
preto com permissão também para o vermelho ou prata.
O período pós-guerra é o ponto de partida da coleção, já que a época marcou o surgimento da cultura leather. Mas a hipermasculinidade, característica dos uniformes dos motociclistas veteranos, agora adota códigos associados à feminilidade, como corseteria e lingerie. Assim Peu Andrade, diretor criativo, quebra os limites da classificação binária.
Créditos: Fred Othero |
Sob a influência da motovelocidade, os lançamentos transitam entre o underground e a cultura pop, indo da
estética ciclista aos adereços de segurança usados em corridas de alta
velocidade. A label apresenta tanto looks mais robustos, que agregam
volume à silhueta, como os mais justos,
que marcam a anatomia do corpo.
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