De repente, uma proposta animadora. Camisas polo viram vestidos,
gravatas se transformam em tops, calças e blazers são cortados ao meio e costurados com outro lado diferente, retalhos compõem peças atraentes.
“Reaproveitamos
o que seria descartado: usamos sobras de
tecidos, desmontamos e remontamos peças
prontas, que seriam desprezadas, dando-lhes um visual diferenciado e bem contemporâneo. Faço questão de participar de parte dos processos, desde a garimpagem de
peças/materiais (especialmente em brechós) até as ideias para reaproveitamento,
produção e fotografia”, explica.
Força do Upcycling e Re-work
Sabemos que a indústria da moda é uma das mais poluentes do mundo. Diariamente, sobras de tecido são incineradas ou descartadas em aterros sanitários. Na verdade, jogamos fora roupas boas e com pouquíssimo uso ao invés de customizá-las e reciclá-las.
O upcycling dá nova chance de vida para a peça, utilizando materiais e tecidos que seriam rejeitados por vários motivos (ou desculpas), entre os quais defeitos, avarias, marcas do tempo. A intenção nobre é diminuir os resíduos têxteis e de quebra proteger o meio ambiente.
O rework é quase o mesmo que o upcycling. Traduzida como retrabalho, a palavra designa a peça que já estava pronta para ser jogada fora, mas é modificada, ganhando novo visual e significado.
Nessa remodelagem, são utilizados recursos como misturas de tecidos de diferentes texturas e cores, recortes e remontagem, bordados, aplicações e costuras aparentes.
“Hoje, muitos
consumidores já entendem a importância do reaproveitamento. Compram uma roupa
porque gostam do modelo, mas também investigam se a marca é ética e transparente”, opina Gabrielle.
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