Sim, tenho 40 anos de vivência no jornalismo de moda. Sim, vi muitas coleções e posso comparar as do passado com as do presente. No princípio, era a arquitetura da elegância, o rigor na escolha e nas coordenações. Hoje, é a opção democrática, onde tudo pode e nada é proibido.
Uma simples troca de sedas e
linhos, modelagem de
alfaiataria e detalhes feitos à mão por calças jeans detonadas (rasgadas e furadas), saias e shorts minúsculos, tops no estilo cropped, que cobrem quase nada, e
tênis ou chinelos nos pés.
Uma seguidora do site
modosemodas me perguntou qual o segredo para me adaptar a essas mudanças radicais no
parâmetro do vestir. Respondo aqui: acompanhando a evolução dos tempos, me
comunicando com o consumidor jovem, observando a moda e os anseios das ruas.
Afinal, quem fica parado é
poste. Faço das tripas coração e sigo treinando minha mente para acompanhar e
aceitar as propostas liberais de
figurino. Mas, confesso, às vezes fecho os olhos para certos horrores e
fantasias em que o show é mais importante
que a estética e o conforto. Foto: wordpress
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