Com
apenas 24 anos, ele se tornou o mais novo diretor criativo da maison
Balmain. Antes dele, só Yves Saint Laurent tinha assumido, aos 21 anos, o mesmo posto na Dior.
Hoje,
dez anos passados e com 34 anos, Rousteing
continua dirigindo a Maison Balmain com mãos de ferro. Seu trabalho dedicado é responsável pelo retorno da marca como uma das mais
influentes no mundo da moda. Ele conseguiu sextuplicar as vendas da grife e é o
queridinho de estrelas como Jennifer Lopez, Rihanna e Beyoncé.
Na vida profissional tudo ok. Mas na vida pessoal, nem tanto. O garoto negro, adotado por uma família branca de Bordeaux, oeste da França, com apenas um mês de idade, procura incansavelmente por seus pais biológicos. “Quanto mais sei onde vou, preciso saber de onde venho”, explica ele, que revela sofrer de solidão profunda.
O comovente documentário mostra a
faceta mais vulnerável e humana de quem venceu
na vida sem conhecer suas origens e as
razões do abandono. Aos 16 anos, passou a correr atrás da verdade. Entrou em contato com a Assistência
Social para Crianças para consultar os registros de seu arquivo.
O foco do filme é apresentar esse personagem na gangorra entre dois mundos diversos: de um lado o sucesso nas redes sociais e na moda francesa (graças às aplaudidas e fantásticas criações) e de outro o garoto adotado que luta pelo direito de consultar o escasso registro do seu nascimento. “Enquanto eu não souber quem sou, não poderei me amar”, revela o designer.
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