O primeira lançamento é uma jaqueta
virtual, que deve ser aplicada na foto
do consumidor após a compra. Lucas também desenhou uma t-shirt real, que acompanha
um QR Code para transformar a camiseta branca em quatro opções de estampas
diferentes.
As peças digitais são uma maneira sustentável de diverificarr os looks sem gastar muito e sem gerar insumos para o planeta.
Essa tendência totalmente digital nasceu com a Gucci, e vem crescendo cada vez
mais.
Com a missão de apoiar, valorizar e
incentivar o design de moda autoral nacional, o Shop2gether investiu na sétima
edição do projeto “Novos Designers”. O programa, com curadoria de Ana Isabel de
Carvalho Pinto, co-founder do e-commerce, selecionou seis novos talentos que
refletem preocupações com diversidade, responsabilidade socioambiental, body
positive e digitalização fashion.
Marcas convidadas nesta edição:
Lucas Leão
O jovem carioca traz a ideia de que a
roupa vai além do propósito de usá-la apenas fisicamente. Sua marca homônima é
a primeira label brasileira a comercializar vestimentas digitais, para serem
compartilhadas nas mídias sociais. As peças digitais são uma forma sustentável
de usar looks incríveis a preços mais acessíveis, sem gerar insumos para o planeta",
explica o estilista.
Designers convidados nesta edição:
Gonzalo
Marca cearense que prioriza o
trabalho artesanal, suas peças são
feitas com tranças das palhas de árvores como Carnaúba e Licuri e acabamentos
em couro vegano, confeccionado em PVC. Representando a minoria, o pagamento das
artesãs é voltado para o valor justos, assim que elas entregam as encomendas.
Nadruz
Desconstrução das roupas, seja
literal ou repensando silhuetas clássicas, é a assinatura da marca. Uma
combinação de bagagem afetiva com modelagens inteligentes, as matérias-primas
são naturais e nacionais, e todas as sobras do processo produtivo são aproveitadas:
há uma atenção especial a toda cadeia produtiva.
"Respeito muito o tempo - da
criação, das pesquisas, dos fornecedores, da confecção. Acredito que precisa
ser assim", revela Giovanna Nadruz, diretora criativa da marca.
Keka Tenório
Pernambucana e formada em psicologia, exerceu a profissão por 10 anos. Quando decidiu empreender na moda, carregou essa bagagem. Com uma grade que vai do tamanho 36 ao 52, as coleções são pensadas em personagens que fizeram história, como Maria Bonita e Tarsila do Amaral, homenageadas em vestidos fluidos e confortáveis.
Zâmbia
A marca de Vívian Ramos, tem design e
DNA brasileiríssimos, e apresenta acessórios carregados de identidade. Inspirada pelo rico
artesanato de Belford Roxo, cidade na Baixada Fluminense onde nasceu, a
designer confecciona todas as peças artesanalmente utilizando mão de obra
local. Entre seus materiais preferidos, estão as miçangas e as pedras naturais
em leituras nada óbvias.
Nay Sunset Wear
A marca preza o reaproveitamento de
materiais e origem certificada das matérias-primas, além de uma relação próxima
com todas as costureiras: os nomes dos profissionais envolvidos na fabricação
das peças constam em cada etiqueta. “Prezamos
pela sustentabilidade, espírito de liberdade
e independência, contato com a natureza,
além do carinho e cuidado com quem planta o algodão, tece o tecido e, por fim,
faz a roupa”, explica Adriana Senise, diretora criativa, que aposta em
vestidos, tops e saias bordadas à mão e produzidos com fibras sustentáveis e
tecidos reciclados.
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