Em plena pandemia, ou no seu pós imediato, a economia brasileira ainda vai enfrentar tempos difíceis. Dizem que a crise é seletiva: de fato vimos muitas empresas boas sucumbirem diante da gravidade do problema do novo coronavírus. Por ora, a instabilidade gera insegurança. Mas há um benefício da crise: ela redobra a criatividade dos profissionais do mercado de moda, que se munem de estratégias para poder driblá-la.
Hoje, mais do que nunca, é preciso auscultar o coração do
mercado. Assistimos a queda não só das compras, mas do desejo de comprar. Como
motivar as vendas? Deve-se visar a
cabeça ou o coração dos clientes ? Oferecer o útil ou o fútil?
O primeiro passo é entender que os consumidores estão
mais seletivos e precavidos. Hoje, sabe-se
que a maioria das compras é racional, e não ocorre por mero impulso.
Mas atenção: a
faca tem dois gumes. De um lado, o brasileiro sente que precisa poupar e gasta
com prudência, ou seja, dá prioridade a itens mais duráveis e seguros. De outro lado,
a crise, com sua austeridade, conduz à explosão de sonhos e fantasias. Há sim quem compre por instinto de prazer, como uma forma de se compensar do tédio imposto pela quarentena.
Uma unanimidade: o cliente busca novidades que unam qualidade, conforto com preços justos. Roupas que encham os
olhos sem esvaziar os bolsos.
No momento, a ordem para os profissionais do setor é trabalhar dobrado, direcionando toda
energia para os anseios do público alvo. O tempo de pandemia exige atitudes sérias e bem pensadas. No momento, quem produz ou comercializa moda está proibido de sonhar acordado...
Deise Sabbag
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