A bióloga e bailarina Giselle Kenj
mora e dorme na mesma cama com quatro cobras da raça Píton, sendo três albinas.
Os animais – que chama de babies e considera como seus filhos - fazem parte de seus shows, onde apresenta
os diversos formatos da dança egípcia, como: clássica egípcia, espada, solo de
derbake, véus (único véu, véu duplo, sete véus e véu wings), candelabro,
punhal, saidi (bastão/bengala), snujs (sagat), beduína, pandeiro e a mais
requisitada, a dança com a serpente.
“Quando elas
participam das minhas apresentações, sinto-me elevada ao topo da serenidade, como
as sacerdotisas com seus animais. Eles convivem comigo há mais de 20 anos. Nada
melhor do que receber um carinho pela manhã das cobras de estimação, diz Giselle.
A bailarina mantém impecável o local onde ficam as pítons. Está sempre
alerta com a temperatura, dispõe periodicamente de água e banhos para a
hidratação do corpo e escamas, e durante o mês leva uma por vez ao veterinário
para consulta e alimentação.
Segundo ela, cobras de estimação exigem
cuidados até com a mudança de estação. “O verão é benéfico, pois o calor
favorece a saúde e bem estar delas. Já no inverno,
a necessidade de lâmpadas e aquecedor faz com que o ar se torne mais seco e, com isso, a hidratação deve aumentar. A falta
de higiene e aquecimento pode causar doenças respiratórias fatais, como a pneumonia, e contribuir para surgimento
de mofo e fungos, facilitando o desenvolvimento de infecções bacterianas ou
fúngicas”, explica.
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