Alice Schuch - escritora, palestrante e pesquisadora do universo feminino - cunha o termo
Neofeminino para revelar a força da mulher moderna. Ela pesquisa em teses de
mestrado e de doutorado o universo da mulher há 15 anos, além de
publicar obras e palestrar sobre as lutas e conquistas do gênero feminino.
Segundo ela, a palavra tem peso ao refletir amor e qualidade de vida como
complementariedade ao empoderamento.
O prefixo neo, na língua grega
significa novo, nato, recém-nascido. Ao ouvir as palavras do grande concertista
Andres Segovia, Alice deu-se conta que as mulheres do Terceiro Milênio são
agentes de
uma nova mulher, de uma mulher recém nascida. Então, através de um
flash, a pesquisadora cunhou o termo Neofeminino, neologismo perfeito para
representar novas mulheres que vivenciam
a própria atemporal feminilidade, aliada
ao poder, sofisticação, estilo, business appeal, força e vontade na
busca constante do ambicionado projeto vitorioso.
“Então, tal como fala Segóvia ao
referir-se à sua trajetória vencedora, dizemos também nós: encanta-me a minha
força. Quando você tem força e vontade pode superar muitos obstáculos. Vejo,
porém, que a sorte esteve ao meu lado e tudo foi chegando, lentamente... Não me
distrai, não atendi a nenhum outro chamado e nisto constituiu-se a minha força:
em persistir”.
Tantas feministas dos passados
séculos lutaram bravamente para que tivessem acesso às cartas e assento à mesa
para jogar. “Graças a elas, hoje, não aceitamos depender. Dependência quer
dizer: tu deves me dar porque tens mais, tu me dás porque sou mais fraca, tu me
dás porque desejo possuir o que é teu”, explica a pesquisadora Alice Schuch.
O feminino que a pesquisadora vê hoje
é a tomada de posição que nasce de uma forma de evidência da nova mulher
integrada na sociedade não como o outro, mas a título de ser humano que
compreende a própria consistência de valor e de capacidade resolutiva. “Então,
com as cartas na mão, jogamos de modo claro e limpo, com autoridade, verdade e
força, em coerência com a identidade que cada uma de nós é oriunda das leis da
própria natureza”, completa.
Alice Schuch espera que as mulheres sejam capazes de
introduzir uma novidade que requalifica a vida, a reciprocidade, isto é: “eu
tenho algo que tu não tens, tu tens algo que eu não tenho e juntos podemos
fazer mais, como refere o obra Verso la donna 2000, de
Antonio Meneghetti, Que mostremos ao século
XXI quem é a mulher, o que queremos e o que somos capazes de fazer para
evoluir, formalizar, ser um destino, um vetor, uma história bem sucedida para o
progresso de todos. Amor ao jogo!!!”.
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